O amor é sofredor, é benigno; o amor não é
invejoso; o amor não trata jugando a aparência, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus
interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão
aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
Porque, em parte, conhecemos, e em parte
profetizamos;
Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é
em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia
como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei
com as coisas de menino.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então
veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também
sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor,
estes três, mas o maior destes é o amor.
Por André Vilela e Evelyn Viana
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