domingo, 23 de outubro de 2011

MEU MUNDO CAIU!

E assim, naquele dia que parecia como outro qualquer, meu mundo tornou-se cinzento.
E assim, naquele dia que parecia como outro qualquer, decidi que o meu maior triunfo seria sobre mim mesmo.
Aprendi que as quedas são estímulos para que aprendamos a levantar, com dignidade e com coragem.
Aprendi que para olhar o mundo, é preciso estar no chão. Eu só o conhecia do alto da minha arrogância.
Descobri que nunca tinha questionado se minhas ambições incluíam a ética.
Aprendi que nada nos acontece por acaso. Sempre há um “para quê”.
Descobri as caras feias que eu estava vendo nada mais eram que meus reflexos em milhares de espelho.
Naquele dia descobri que meus rivais e meus desafetos eram apenas ameaças à minha insegurança. 

As sombras que me seguiam nada mais eram do que o reflexo negro da minha alma.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tenha sido.
Descobri que as minhas ambições eram fruto da minha enorme onipotência.
Vi que não estava protegendo aqueles que eu amo. Quando o bem é precioso demais, todo zelo é pouco. E que eu não sou o bem mais precioso!
E desde aquele dia já não durmo para descansar simplesmente... durmo para sonhar!
E desde aquele dia já não batalho para triunfar e sim para lutar no combate.
E desde aquele dia já não vivo mais para ganhar e sim para viver.
Para cair...
Para levantar...
Para continuar...
Para chorar...
Para perdoar... Para respeitar... Para amar...
... Para aprender e para decidir sobre quem eu quero ser.

Por André Vilela e Evelyn Viana

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